Tekoha Guaiviry Yvy Pyte Y Jere
Povo guerreiro na luta de auto-demarcação dos territórios tradicionais
Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul.
Foto: Paulo Nazareth
Povo guerreiro na luta de auto-demarcação dos territórios tradicionais
Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul.
Foto: Paulo Nazareth
Valdomiro Flores (2014; 2016), ancião e rezador Kaiowá do território auto-demarcado de Guaiviry (Aral Moreira-MS), costumava sempre afirmar: “Paraguay igerrape ndopai”, “a guerra do Paraguay não acabou”. Com essa frase introduzia um testemunho histórico detalhado e contundente sobre o genocídio lento de seu povo ao longo do século XX do qual não se via como vítima, mas como um sobrevivente que age na defesa de um mundo e de uma causa: rezar para o mundo não acabar.
Eliseu Lopes afixa 5.000 cruzes na Esplanada dos Ministérios. Wilson Dias, EBC, 2012.
Em outros termos, intelectuais de formação ocidental têm nomeado os processos de gestão estratégica da morte como uma necropolítica (MBEMBE, 2016) e a permanência de quadros de guerra (BUTLER, 2015) que define quais vidas são as que contam e quais não contam. Para Butler (2015, p.13), em tais guerras, “se certas vidas não são qualificadas como vidas de acordo com certos enquadramentos epistemológicos, então essas vidas nunca serão vividas nem perdidas no sentido pleno dessas palavras”. As reflexões em termos da necropolítica do filósofo camaronês Achille Mbembe (2016) explica as várias maneiras pelas quais, em nosso mundo contemporâneo, armas de destruição são implantadas no interesse da eliminação de pessoas e da criação de “mundos de morte”, formas novas e únicas da existência social, nas quais vastas populações são submetidas a condições de vida que lhes conferem o status de “mortos-vivos”. Sobre os mundos indígenas, é Ailton Krenak (2019) quem nos fornece a melhor chave interpretativa: os povos indígenas da América são grandes especialistas no fim do mundo já que seus mundos vêm acabando há muitos séculos.
O objeto dessa guerra — protagonizada de um lado pelos indígenas e do outro por poderes econômicos atualmente sem rosto do capital transnacional em geral, em aliança com o Estado, é a terra. A guerra pela terra envolve dois aspectos cruciais, um de natureza jurídica e outra de natureza comunicacional, conformando um dispositivo poderoso para sua manutenção. Suely Rolnik (2015) os caracteriza como: 1) insegurança jurídica da posse da terra; 2) a estigmatização e a estereotipia daqueles que a habitam para que sejam removidos ao bel prazer do capital sob o comando do Estado.
2.1 Dimensão histórica
Na guerra histórica pela terra em Mato Grosso do Sul/Brazil — onde se localizam os territórios tradicionais Kaiowá e Guarani, tal dispositivo foi construído a partir tanto de um arcabouço de leis e políticas públicas quanto de um conjunto de esforços no campo da comunicação para caracterizar os indígenas como selvagens, preguiçosos, falsos e, por fim, inexistentes (MONTEIRO, 1994; FREIRE, 2000; GRUPIONI, 2000; MELATTI, 2007; CUNHA, 2012; GOMES, 2012). Do ponto de vista institucional, a guerra tem um marco importante no ano de 1850 com a publicação da lei de terras do governo imperial que considerou as terras como devolutas, ou seja, desocupadas e não pertencentes a ninguém. No início do século XX, esforços sistemáticos de povoação com colonos de origem européia, sobretudo radicados no sul do Brasil, buscam promover a ocupação do território — a Guerra oficial entre a Tríplice Aliança e o Paraguai havia terminado em 1870, garantindo porções de território que precisavam ser “protegidas” e “ocupadas”.
Em 1910, sob inspiração positivista e dos imaginários republicanos, o Estado brasileiro cria um órgão especial para cuidar da política indigenista, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), que teria por objetivo, sob ideais positivistas, “proteger” os indígenas da aculturação e destruição. A grande ação desse órgão na região foi criar uma política de reservamento de terras, construindo fronteiras e territórios específicos para os indígenas viverem sob a promessa de oferecer boas condições de saúde, alimentação e educação. Entre 1910 e 1928 foram criadas oito reservas na região que não necessariamente coincidiam com os territórios tradicionais e tudo o que a relação com a terra representa para esses povos.
Do ponto de vista econômico, dois ciclos extrativistas marcam também a primeira metade do século XX. A exploração da erva mate, natural nesses territórios, foi um outro capítulo de ocupação por colonos e de uma grande empresa multinacional — a Companhia Matte Larangeira, criada por um decreto imperial em 1882 — com exploração da mão de obra indígena em condições de escravidão e semi-escravidão e direito de exploração de parte substantiva do território do que hoje é o atual estado do Mato Grosso do Sul. Foi sucedido por outro extenso período extrativismo das matas nativas que promoveu a destruição massiva do bioma cerrado, característico na região. A madeira foi a commodity internacional que capitaneou tal exploração.
A partir dos anos 1950 intensificaram-se os esforços de implantação de uma agropecuária industrial para exportação. É nesse período que se conformam as grandes fazendas de monocultura nas quais a força motriz vem da mão de obra indígena, tanto aquela das reservas quanto a dos indígenas considerados desaldeados. Nas matas ciliares, aquelas que recobrem os leitos de rios e que são, ainda nos dias de hoje, testemunhas solitárias da vegetação espessa do cerrado _ o mato grosso típico que nomeia a região _ vários grupos familiares Kaiowá e Guarani seguiram, às escondidas, mantendo, reproduzindo e fazendo circular seus conhecimentos e formas tradicionais de viver, construindo uma resistência cultural, linguística, religiosa e existencial sem precedentes num entorno hostil e genocida.
Mas a destruição e perseguição aos modos de vida tradicionais, forjaram, no final dos anos 1970, em diálogo com toda uma movimentação e organização dos diversos povos indígenas na América do Sul, constitui-se uma virada importante. Organizados sob a forma de grandes assembleias conhecidas como Aty Guasu Kaiowá e Guarani, iniciam um conjunto de ações de retorno aos territórios tradicionais deliberadas comunitariamente e chamadas de retomadas. Com base na memória dos anciãos e fortalecidos pela ativação dos cantos-rezas em rituais a um só tempo políticos e sagrados, irrompem de peito aberto nos territórios movidos pelo sonho de reviver o teko tradicional e deixar a vida nua das reservas (ALMEIDA, 2001; PIMENTEL, 2012; BENITES, 2014). Atualmente, somam aproximadamente 54.000 pessoas, são falantes da língua Guarani (que tem inúmeras variações) e ocupam territórios diversos no MS, especialmente ao sul do estado.
2.2 Dimensão filosófica
A guerra pela terra envolve, junto com as disputas e interesses econômicos, o enfrentamento de concepções filosóficas distintas conformando uma guerra de mundos na qual se defrontam entendimentos diferentes e desiguais sobre a relação com a terra. O discurso sobre a propriedade no Ocidente é em grande medida responsável pela naturalização do direito à propriedade e apropriação individual da terra. Phillipe Descola (2016) aponta como esse caminho foi percorrido nas formas filosóficas ocidentais, especialmente nas traduções modernas do direito romano:
“El trabajo como propiedad individual del humano justifica la apropiación en general y elimina los derechos morales de la sociedad. La división tradicional que era presente en el derecho romano según la cual la propiedad y el trabajo son funciones sociales más que atributos del individuo. Esa visión tradicional es también la que abarca la visión de obligaciones compartidas es radicalmente eliminada y abre el camino para la justificación moral de las formas de apropiación capitalista. Tanto en Kant cuanto en la teoría del individualismo posesivo, cada indivíduo es la piedra angular de las instituciones sociales en cuanto las disposiciones que se inputan al individuo existen independientemente y de manera prealable [prévia] a los compromisos sociales adentro de los cuales esas capacidades pueden ejercerse y la principal de esas disposiciones es la que hace posible los actos de apropiación individual.”
Ocorre aí um enlace entre a filosofia política da propriedade e o papel da propriedade individual nas democracias liberais modernas. Antes dessa formulação filosófica era inconcebível (e continua sendo em alguns lugares da terra) a ideia de um indivíduo dono da terra independente de algo que lhe seja exterior e superior. Essa forma de explicação da propriedade individual _ que encontra formulações clássicas nos filósofos do direito natural e em Kant _ e é muito particular e não faz o menor sentido para coletivos não modernos que subsistem em todo o mundo. Nela a distinção entre coisas e pessoas foi herdada diretamente do direito romano (como quase todos os conceitos em ciências humanas, assim como das heranças filosóficas dos séculos XVII e XVIII), a faculdade de representação está outorgada direto aos humanos (DESCOLA, 2016).
A perspectiva Kaiowá sobre a propriedade da terra e as formas de representação nos assuntos públicos choca-se frontalmente com esta. O conceito de representação, no sentido da delegação de responsabilidades sobre assuntos públicos de indivíduos que existem em coletivos, admite a interação entre humanos e não humanos assim como a participação ampliada nas deliberações sobre os assuntos públicos, comuns. Em certos coletivos, objetos e seres divinos estão representados. A maior quantidade de agentes possa ter sua situação representada. O importante seria uma cosmopolítica que concedesse formas da natureza expressar-se como fez a constituição do Equador (2008).
“Una verdadera cosmopolítica seria aquella en que todos los entes importantes en todas las formas de vida lleguen a ser sujetos políticos. Los humanos serian los representantes muy diversificados de una cantidad de naturalezas de las cuales haberia llegado a ser juridicamente inseparables.”
Tal visão pode parecer estranha justamente porque propõe a negação dos fundamentos individualistas que presidem nossa filosofia política. De acordo com as palavras do xamã Valdomiro Flores (2020, p. 451):
“Há guerra pela terra, mas não somos donos dessa terra que é guardada por seres sagrados. E nunca que essa terra é coisa deles pois essa terra foi feita para todos nós a ocuparmos. Vivemos em cima de nossa terra. Não podemos falar que a terra é nossa, não é nossa só. Terra não é somente uma coisa nossa.”
* Excerto do artigo: OLIVEIRA, Luciana. Cosmopraxis comunicacional dos povos indígenas Kaiowá e Guarani: resistência e luta por visibilidade. REVISTA LATINOAMERICANA DE CIENCIAS DE LA COMUNICACIÓN, v. 19, p. 46-58, 2020.
Foto: Luciana de Oliveira.
O tekoha Guaiviry Yvy Pyte Y Jere é um território tradicional do povo Kaiowá retomado desde 2011, depois de outras duas tentativas (2004, 2006), idealizadas por Nísio Gomes e Odúlia Mendes (falecida em 2009, antes da retomada definitiva). Foram três tentativas até que, em 2011, as famílias conseguiram entrar e permanecer no território, não sem grande enfrentamento com fazendeiros que culminou no assassinato impune do líder Nísio no dia 18/11/2011 em um ataque violento que deixou dois de seus netos feridos.
O corpo de Nísio foi levado pelos “pistoleiros” (seguranças privados contratados para matar) e a família nunca pôde fazer o seu funeral. No processo judicial há 19 acusados pelos crimes de homicídio qualificado, formação de quadrilha, corrupção de testemunha, porte ilegal de arma de fogo e ocultação de cadáver*.
O processo de retomada também contou com a importante colaboração do rezador Valdomiro Flores (1934-2017) e da rezadora Tereza Amarília Flores que segue realizando a reza ritual do Ñembo’e Puku (reza longa) todas as quintas-feiras no tekoha. A rezadora também segue realizando a fabricação de remédios tradicionais e mantendo junto com os netos e outros aprendizes de Valdomiro (jovens e mais velhos), a tradição dos rituais de encontros para cantar e dançar os melodiosos Guahu e Kotyhu, realizados todas as sextas-feiras.
Com esse rico histórico de luta, o tekoha se reestruturou, após as mortes dos principais idealizadores da retomada. Conta hoje com diversos grupos familiares especialmente vindos da Terra Indígena Amambai*, cujos antepassados habitaram o Guaiviry antigo. e a lideranças de descendentes de Nísio e Odúlia, como o Kasike Genito Gomes (filho) e da jovem Kasika Johnn Nara Gomes (neta).
O tekoha conta ainda com a escola intercultural “Cheru Apyka Rendy Nísio Gomes” que, atualmente, tem um quadro formado por um professor e duas professoras (Antônio Carlos Benites, Rozicléia Almeida e Adenilda Sara Brites), oferecendo ensino infantil e fundamental até o 9o ano. A escola está ligada ao município de Aral Moreira e à escola da Terra Indígena de Guasuti. Além de manter as tradições sagradas e a preocupação permanente com a educação indígena de qualidade das crianças, outra preocupação central das lideranças políticas e espirituais bem como de toda a comunidade é a manutenção da prática ancestral das roças em combinação com a restauração/preservação das matas nativas e um plantio variado que inclui milho amarelo, milho branco, mandioca, abóboras, arroz, batatas, hortaliças diversas, banana, abacaxi, melancia, amendoim, dentre outros cultivos. A comunidade busca manter atividades de pesca, caça e coleta, embora estas sejam cada vez mais escassas e distantes com a destruição das matas nativas pelo agronegócio, além das ameaças constantes dos pistoleiros..
São muitas as dificuldades trazidas pelo entorno tomado pela monocultura de soja, milho, cana, aveia e agropecuária extensiva. A falta de regularização fundiária impede a realização e manutenção de projetos sustentáveis social, cultural e economicamente. A produção das roças é insuficiente para manter a alimentação digna da comunidade que conta com a distribuição instável de cestas básicas e experiência muitas situações de insegurança alimentar. O enfrentamento com o agronegócio também tem trazido problemas de saúde por causa principalmente da poluição das águas, do chorume das usinas de cana e da pulverização aérea e terrestre em volumosa quantidade de agrotóxicos. A comunidade de Guaiviry Yvy Pyte Y Jere tem, no entanto, se esforçado para garantir uma rede de apoios e parcerias institucionais que possam colaborar na luta pela terra e na realização de projetos que viabilizem e visibilizem esta luta.
Se você tem interesse de apoiar esta luta, veja nossas campanhas.
Autoria: Luciana de Oliveira
*https://cimi.org.br/2013/05/34810/
**Reserva indígena criada pelo SPI. O decreto estadual 404/1915 criou a área com 3.600 hectares, mas logo houve uma redução. Por esbulhos de terra e corrupção de agentes do governo, ocupações indevidas de posseiros e colonos. Em 1926, o governo concedeu título definitivo de uma parte da área a um particular. Atualmente a terra indígena tem 2.441,45 hectares. Fontes: CHAMORRO, G. História Kaiowa. São Bernardo do Campo, Editora Nhanduti, 2015. INSTITUTO SÓCIO-AMBIENTAL. https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3576
A Associação Añetete da Comunidade Indígena Guaiviry – AACIA é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 16 de Setembro de 2017 (dois mil e dezessete), com sede e foro na cidade de Aral Moreira no Estado de Mato Grosso do Sul, com duração por tempo indeterminado. A AACIA não possui vinculação ou concepção político-partidária, se isenta de qualquer preconceito ou discriminação relativa a credo, cor, etnia, classe social, orientação sexual e gênero, em suas atividades, dependências ou em seu quadro social.
Foto: Luciana de Oliveira.
Para cumprir seu propósito a Associação atua por meio da execução direta de projetos, programas ou planos de ações em decisão conjunta com comunidade indígena e poderá buscar orientação em profissionais qualificados nos diversos campos do saber.
São objetivos da ASSOCIAÇÃO AÑETETE DA COMUNIDADE INDIGENA
GUAYVYRY:
I- Promover de maneira unificada a organização, social, cultural, econômico e política da comunidade indígena;
II- Prestar serviços de atendimento e assistência a reivindicações apresentadas pela comunidade indígena e suas famílias, como jurídicos, e outros que se fizerem necessários e se possam estruturar paulatinamente;
III- Promover a defesa de bens, direitos sociais e culturais;
IV- Promover a educação em todos os níveis possíveis da comunidade Indígenas e suas famílias, e a formação de outra concepção e nova consciência do cidadão sul mato-grossense;
V- Promover e executar projetos nas áreas indígenas com vistas à geração de atividades econômicas de subsistência ou de produção de excedentes, de capacitação e assistência técnica, formação e qualificação de mão-de-obra especializada, numa perspectiva etnodesenvolvimentista na qual os beneficiários da ação definem o que compreendem por “desenvolvimento”;
VI- Promover o intercâmbio com outras organizações e entidades nacionais e internacionais para a comunidade Indígenas e suas famílias na defesa de seus patrimônios tradicionais, culturais, sociais, políticos e econômicos, e promover estudos e pesquisas que contribuam para o objetivo maior de fortalecer a comunidade indígena e suas famílias segundo suas próprias concepções;
VII- Divulgar por qualquer veículo de comunicação e quando seja da conveniência e decisão das situações indígenas locais e/ou dos Trabalhadores Indígenas e suas famílias, informações e conhecimentos produzidos sobre si mesmo;
VIII- Contribuir para o desenvolvimento sustentável da comunidade Indígena e suas famílias, e das localidades, aldeias, comunidades, povos originários e autóctones de onde procedentes, por meio do fortalecimento institucional e do apoio à atuação estratégica de Institutos e Fundações, de origem empresarial e de outras entidades privadas, nacionais ou internacionais, que realizem investimento social voluntário e sistemático;
IX- Estimular e/ou possibilitar que a sociedade civil, governos, instituições de igreja e outras instituições referidas a comunidade indígena e suas famílias, a que pertencentes e procedentes, recebam informações e discutam experiências através de seminários, conferências, oficinas, cursos, fóruns e outros eventos;
X- Desenvolver projetos e articular-se com outras organizações nacionais e internacionais, para operar, inclusive conjuntamente com o setor público ou privado, na implementação de ações relacionadas com a melhoria da qualidade de vida;
XI- Articular, incentivar e aperfeiçoar relações institucionais com entes de Estado (Poderes Executivo, Judiciário, Legislativo) e promover parcerias nas variadas áreas de trabalho (educação, saúde, fundiária, ambiental, economia, do direito), bem como construir e difundir conceitos e experiências decorrentes de ações concretas de co-gestão, realizadas com recursos públicos e privadas, tendo como fulcro o desenho de políticas públicas que corroborem para a melhoria de vida da comunidade indígena;
XII- Estimular projetos que tenham por obrigação social potencializar ações que resultem em mudanças sistêmicas e melhorias sustentáveis da comunidade indígena e suas famílias;
XIII- Proporcionar meios operacionais e orientação científica e antropológica, e nos diversos campos do saber, na promoção de políticas relacionadas à organização e execução de processos educacionais, produtivos, tecnológicos e outros;
XIV- Promover e apoiar atividades culturais que contribuam para os objetivos indicados acima.
anetetekaiowa@gmail.com
(67) 9 9967-4097